Companheiro de diversos jogadores da seleção brasileira no Bayern de Munique, Thomas Müller acredita que os amigos do Brasil não mereciam a humilhante derrota por 7 a 1, que aconteceu nesta terça-feira, no Mineirão.
"Os jogadores do Brasil são super jogadores, com qualidade. Não mereciam isso. Com todo o estádio e torcida, perder de 7 a 1, isso dói no nosso coração. Meus amigos do Bayern não mereciam, mas o futebol é assim", disse em entrevista ao SporTV.
Autor de um dos gols da Alemanha, Müller não acredita que a seleção alemã vá golear novamente na decisão, que será contra Argentina ou Holanda.
"Acho que a final será justa, resultado apertado. A Holanda é uma grande seleção. Argentina tem Messi, Higuain. Os dois têm bons jogadores, ataque. Que nos aguardem e espero que possamos fazer um bom jogo", afirmou.
Do UOL, em São Paulo
Felipão é o maior culpado pelo vexame do Brasil
Técnico conseguiu errar tudo nesta Copa do Mundo e acabou no vexame contra a Alemanha
A seleção brasileira sofreu nesta terça-feira (8) a maior humilhação da sua história. Também pudera. Um time que treina pouco, e errado, entrou no Mineirão, com uma escalação completamente torta para enfrentar a Alemanha. Luiz Felipe Scolari, o comandante da vergonha em Belo Horizonte, acabou de jogar no lixo sua história no pentacampeonato e passará a ser lembrado pelo maior vexame escrito em verde e amarelo, em uma semifinal de Copa do Mundo.
O sempre retranqueiro Felipão abriu o time justamente para jogar contra a melhor equipe da competição. Diante de um meio-campo alemão para lá de insinuante, Luiz Gustavo e Fernandinho não viram a cor da bola. Não por culpa deles. Não se pode virar de ponta cabeça jogadores só esforçados e esperar que algo dê certo. Os adversários tocavam como se estivessem em um churrasco com os amigos. A coragem resultou em vexame. Foram quatro gols em sete minutos.
Ronaldinho Gaúcho, Kaká... Até mesmo Luís Fabiano. Todos esses são nomes de respeito no cenário internacional e que poderiam ajudar a seleção brasileira. Mas Felipão preferiu seus garotos mimados. Sem brio, Oscar, Hulk e o imóvel Fred aceitaram a pelada oferecida pelos alemães. Levaram a maior surra de todos os tempos. O pobre do Bernard não fazia ideia de onde estava e não conseguiu dominar uma bola.
Klose supera Ronaldo na artilharia das Copas
Juntar os cacos para disputar a terceira colocação? Pouco adianta. Felipão mais uma vez deve sortear os jogadores que entrarão em campo.
O sempre retranqueiro Felipão abriu o time justamente para jogar contra a melhor equipe da competição. Diante de um meio-campo alemão para lá de insinuante, Luiz Gustavo e Fernandinho não viram a cor da bola. Não por culpa deles. Não se pode virar de ponta cabeça jogadores só esforçados e esperar que algo dê certo. Os adversários tocavam como se estivessem em um churrasco com os amigos. A coragem resultou em vexame. Foram quatro gols em sete minutos.
Ronaldinho Gaúcho, Kaká... Até mesmo Luís Fabiano. Todos esses são nomes de respeito no cenário internacional e que poderiam ajudar a seleção brasileira. Mas Felipão preferiu seus garotos mimados. Sem brio, Oscar, Hulk e o imóvel Fred aceitaram a pelada oferecida pelos alemães. Levaram a maior surra de todos os tempos. O pobre do Bernard não fazia ideia de onde estava e não conseguiu dominar uma bola.
Klose supera Ronaldo na artilharia das Copas
Juntar os cacos para disputar a terceira colocação? Pouco adianta. Felipão mais uma vez deve sortear os jogadores que entrarão em campo.
Casagrande detona Seleção na Globo: “um bando de pessoas correndo dentro de campo. Não temos um time”
Casagrande foi dos mais irritados da equipe da Globo com péssima atuação da Seleção (Reprodução/Globo)Incomodado com a má atuação da Seleção Brasileira no vexatório primeiro tempo na semifinal contra a Alemanha, derrota por 5 a 0, o ex-jogador comentarista da Globo, Walter Casagrande, detonou o time de Luiz Felipe Scolari e derramou-se em elogio aos alemães.
"Galvão, quanto tempo de jogo temos?, perguntou. "Neste momento, Casagrande, nós temos 38 minutos". E Casão disparou: "eles têm mais time que a gente, eles jogam melhor que a gente. Taticamente, eles estão mais postados em campo. Nós temos um bando de pessoas correndo dentro de campo. Nós não temos um time."
"Não temos um time armado, taticamente, sabendo o que vai fazer. Nós não sabemos nada do que tá acontecendo dentro de campo. Só a Alemanha joga. Só tem um time de futebol em campo", completou ele, visivelmente irritado com o vexatória rendimento do time comandado por Felipão.
"É muito triste. Perder é do jogo, isto é futebol, é esporte, é uma Copa do Mundo, mas perder o primeiro tempo dessa maneira, olhando o adversário fazendo um gol atrás do outro, jamais ninguém tinha visto", também falou forte, o narrador Galvão Bueno, após o término do primeiro tempo patético da Seleção Brasileira, nesta terça, no Mineirão.
Brasil sofre maior humilhação da história e perde por 7 a 1 da Alemanha
Vexame. Massacre. Piada. Chamem como quiser.
O povo brasileiro nunca se sentiu tão humilhado. Felipão, David Luiz, Bernard, Fernandinho, Fred. Todos. Não faltam culpados para o pior jogo da história da seleção do Brasil.
O povo brasileiro nunca se sentiu tão humilhado. Felipão, David Luiz, Bernard, Fernandinho, Fred. Todos. Não faltam culpados para o pior jogo da história da seleção do Brasil.
Classificação e jogos
O que aconteceu na tarde desta terça-feira (8) no Mineirão é algo inadmissível no País do futebol. Deixa no ar uma revolta sem precedentes. Incrédulos, mais de 200 milhões de brasileiros assistiram ao banho de bola que a seleção da Alemanha deu numa seleção que dá vergonha chamar de 'nossa'.
Não é nossa. É de um técnico que mostrou que não sabe armar uma equipe à altura de uma semifinal em casa. É de uma comissão técnica que parece não conhecer o adversário. Quem assistiu ao vexame histórico dos jogadores brasileiros com certeza redefiniu o conceito de vergonha.
Foram 4 gols em seis minutos. O placar já marcava 5 a 0 aos 28 minutos do primeiro tempo. Muller, sozinho na área após cobrança de escanteio, abriu o placar aos 10min. Klose, aos 22min, Kroos, aos 24 e aos 26, e Khedira, aos 28, fizeram uma semifinal de Copa do mundo parecer fácil.
O que aconteceu na tarde desta terça-feira (8) no Mineirão é algo inadmissível no País do futebol. Deixa no ar uma revolta sem precedentes. Incrédulos, mais de 200 milhões de brasileiros assistiram ao banho de bola que a seleção da Alemanha deu numa seleção que dá vergonha chamar de 'nossa'.
Não é nossa. É de um técnico que mostrou que não sabe armar uma equipe à altura de uma semifinal em casa. É de uma comissão técnica que parece não conhecer o adversário. Quem assistiu ao vexame histórico dos jogadores brasileiros com certeza redefiniu o conceito de vergonha.
Foram 4 gols em seis minutos. O placar já marcava 5 a 0 aos 28 minutos do primeiro tempo. Muller, sozinho na área após cobrança de escanteio, abriu o placar aos 10min. Klose, aos 22min, Kroos, aos 24 e aos 26, e Khedira, aos 28, fizeram uma semifinal de Copa do mundo parecer fácil.
Graças, é claro, ao total despreparo da comissão técnica e dos jogadores brasileiros. Fernandinho, por exemplo, entregou dois gols. David Luiz falhou feio, Dante nem se fale. Luiz Gustavo não marcou, os laterais não defenderam nem atacaram.
Hulk. Fred. Oscar. Em que planeta eles merecem ser titulares da seleção pentacampeã? No nosso, está provado: Não.
No intervalo, Felipão e sua sensacional comissão técnica escolheram dois culpados: Fernandinho e Hulk. O primeiro saiu para a entrada de Paulinho. O segundo deu lugar a Ramires.
Fred continuou em campo, no que pareceu uma afronta do treinador ao povo que tentou alertá-lo, sem sucesso, que um camisa 9 não pode passar uma Copa inteira sem tocar na bola. Tanto é que passou a ser vaiado pelo Mineirão inteiro quando chegava perto dela. Aos 27, saiu para a entrada de Willian.
No intervalo, Felipão e sua sensacional comissão técnica escolheram dois culpados: Fernandinho e Hulk. O primeiro saiu para a entrada de Paulinho. O segundo deu lugar a Ramires.
Fred continuou em campo, no que pareceu uma afronta do treinador ao povo que tentou alertá-lo, sem sucesso, que um camisa 9 não pode passar uma Copa inteira sem tocar na bola. Tanto é que passou a ser vaiado pelo Mineirão inteiro quando chegava perto dela. Aos 27, saiu para a entrada de Willian.
Considerando o placar da primeira etapa, o segundo tempo do Brasil foi menos pior, é claro. E só serviu para mostrar duas coisas:
Primeiro, que a Alemanha, elegantemente, poupou o Brasil de uma catástrofe ainda maior. Fez apenas dois gols a mais, com Schurrle, aos 22 e aos 34min.
Segundo, que Felipão errou demais ao escalar o time que iniciou o jogo.
Além dos 7 a 1 (sim, Oscar fez um), o gol de Klose, o segundo da Alemanha, foi o 16º dele em Copas do Mundo. Com isso, se tornou o maior artilheiro da história dos Mundiais.
Primeiro, que a Alemanha, elegantemente, poupou o Brasil de uma catástrofe ainda maior. Fez apenas dois gols a mais, com Schurrle, aos 22 e aos 34min.
Segundo, que Felipão errou demais ao escalar o time que iniciou o jogo.
Além dos 7 a 1 (sim, Oscar fez um), o gol de Klose, o segundo da Alemanha, foi o 16º dele em Copas do Mundo. Com isso, se tornou o maior artilheiro da história dos Mundiais.
Tá lendo por quê? O futebol brasileiro perdeu para a arrogância
No final, o tão falado Maracanazo, de 1950, quando o Brasil perdeu por apenas 2 a 1 para o Uruguai, no Maracanã, não foi nada perto do Mineirazo.
Parabéns aos envolvidos no maior vexame da história do futebol brasileiro. Nós não precisamos de vocês.
No final, o tão falado Maracanazo, de 1950, quando o Brasil perdeu por apenas 2 a 1 para o Uruguai, no Maracanã, não foi nada perto do Mineirazo.
Parabéns aos envolvidos no maior vexame da história do futebol brasileiro. Nós não precisamos de vocês.
Seleção deixa estádio sob gritos de vergonha
A seleção brasileira deixou o Mineirão após a humilhante derrota para a Alemanha, por 7 a 1, nas semifinais da Copa do Mundo, sob gritos de vergonha no portão do estádio em Belo Horizonte.
Diferentemente das milhares de pessoas que recepcionaram aos gritos a seleção na chegada ao Mineirão, poucos torcedores esperaram o time brasileiro na saída do estádio.
A seleção demorou cerca de 2h30min. para deixar o local no qual sofreu sua pior derrota na história.
O time viaja, agora, para o Rio de Janeiro, de onde se deslocará para Teresópolis, na Granja Comary, onde treina para a disputa de 3° lugar, no próximo sábado, em Brasília, contra o derrotado no duelo entre Holanda e Argentina.
Luiza Oliveira
Do UOL, em Belo Horizonte
Do UOL, em Belo Horizonte
Fred é o centroavante mais ineficaz do Brasil desde 1966
Fred ainda tem mais um jogo para tentar desbancar a marca negativa. Mas em 19 edições da Copa do Mundo antes de 2014, só houve uma vez em que o jogador convocado e escalado pela seleção brasileira para fazer gols apresentou desempenho menos eficaz que o de Fred, que marcou apenas um gol em seis partidas vestindo a camisa 9 nesta Copa. Em 1966, a exceção: o centroavante Alcindo acabou eliminado com o Brasil na primeira fase com dois jogos e nenhum gol marcado.
Em 2014, a ineficiência do centroavante concentrou em Neymar, o ponta esquerda, a responsabilidade por marcar gols. E colaborou para a eliminação nesta terça-feira, diante da Alemanha, na semifinal.
O único gol de Fred saiu contra Camarões, na terceira e última partida da fase de grupos. O Brasil venceu por 4 a 1 – foi o terceiro da seleção no jogo. O solitário gol do camisa 9 na Copa, tão difícil de acontecer, foi feito em finalização com o rosto ao tentar cabecear a bola. Fred passou em branco contra Croácia, México, Chile, Colômbia e, finalmente, Alemanha. Nesta terça-feira, o pior: foi completamente vaiado pelos torcedores nas arquibancadas do Mineirão, que um dia foi seu lar.
Historicamente, o Brasil sempre dependeu de seu centroavante – na maioria das vezes com a camisa 9 – durante as campanhas nas Copas do Mundo. Luis Fabiano foi talvez o melhor jogador do time de Dunga na África do Sul, em 2010, que também caiu nas quartas de final. Fez três gols nos mesmos cinco jogos. Repetiu o número da última Copa de Ronaldo, em 2006 – três gols em cinco jogos, também. Antes, o Fenômeno fez oito gols em sete jogos, em 2002, e quatro gols em sete jogos, em 1998.
Romário (1994), Careca (1990 e 1986), Serginho Chulapa (1982) e Roberto Dinamite (1978) também tiveram desempenho melhores que o de Fred. Nenhum deles conseguiu atingir o Ronaldo de 2002, mas todos conseguiram jogar e marcar o suficiente para não serem alvos principais de críticas. A exceção da lista histórica de centroavantes está para a Copa de 1974, quando Zagallo, técnico, armou um time que não tinha uma referência fixa na área.
Em 1974, o Brasil jogou a Copa em um 4-3-3 que teve cinco trios de ataque diferentes em sete jogos. Não havia centroavante. Jairzinho, ponta, sempre pelas laterais do setor ofensivo, chegou a ser colocado como referência do ataque e pediu para voltar à função de origem. Valdomiro, também fora da posição, foi escalado. Leivinha, Edu, Mirandinha, Dirceu e Paulo Cesar Lima também jogaram como titulares em meio à indecisão tática. Jairzinho , que jogou os sete jogos como titular – mas não como centroavante –, acabou a Copa com apenas um gol.
Agora, Fred precisará marcar dois gols em Brasília para não fechar o torneio como o segundo pior centroavante brasileiro na história das Copas, na disputa do 3º lugar, contra o perdedor do confronto entre Argentina e Holanda – acontece nesta quarta-feira, às 17h, no Itaquerão. A próxima partida do Brasil, no Mané Garrincha, será no sábado, às 17h.
OS CENTROAVANTES DO BRASIL EM COPAS:
1930: Preguinho – 3 gols/2 jogos
1934: Leônidas da Silva – 1 gol/1 jogo
1938: Leônidas da Silva – 7 gols/4 jogos
1950: Ademir Menezes – 9 gols/8 jogos
1954: Baltazar – 1 gol/2 jogos
1958: Vavá – 5 gols/4 jogos
1962: Vavá – 4 gols/6 jogos
1966: Alcindo – 0 gol/2 jogos
1970: Tostão – 2 gols/6 jogos
1974: --
1978: Roberto Dinamite – 3 gols/5 jogos
1982: Serginho Chulapa – 2 gols/5 jogos
1986: Careca – 4 gols/5 jogos
1990: Careca – 2 gols/4 jogos
1994: Romário – 5 gols/7 jogos
1998: Ronaldo – 4 gols/7 jogos
2002: Ronaldo – 7 gols/7 jogos
2006: Ronaldo – 3 gols/ 5 jogos
2010: Luis Fabiano – 3 gols/5 jogos
2014: Fred – 1 gol/6 jogos
Guilherme Palenzuela
Do UOL, em São Paulo
Do UOL, em São Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário