Ana Elisa Santana - Portal EBC
A seleção uruguaia será adversária do Brasil nas semifinais da Copa das Confederações. A equipe goleou o Taiti por 8x0 na Arena Pernambuco, no Recife, e garantiu a classificação para a próxima etapa do torneio. Com quatro gols, o atacante uruguaio Abel Hernandez foi o destaque do jogo.
Com o resultado, o Uruguai fica em segundo lugar do grupo B da Copa, atrás da seleção da Espanha. O próximo jogo será na quarta-feira (26/6), contra o Brasil, classificado em primeiro lugar do grupo A. A partida ocorrerá no estádio Mineirão, em Belo Horizonte.
A outra semifinal da competição será disputada no estádio Castelão, em Fortaleza, na próxima quinta-feira (27/6). Entram em campo por uma vaga na final a a atual campeã mundial, Espanha, e a seleção da Itália.
Gustavo Fernandes visita obras do novo aeroporto e participa da renegociação das dívidas dos produtores rurais
Nesta segunda-feira (24), o deputado estadual e primeiro secretário da Assembleia Legislativa do RN, Gustavo Fernandes (PMDB) acompanhou o ministro da Secretaria Nacional de Aviação Civil, Moreira Franco, durante inspeção ás obras do aeroporto internacional de São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana de Natal junto ao presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves e ao ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho.
Durante a visita o presidente da Inframerica, concessionária do novo aeroporto, informou que pelo cronograma de execuções, os terminais de cargas e passageiros vão ficar prontos em 28 de fevereiro de 2014.
O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, também participou da reunião.
Por Assessoria de imprensa
Por Assessoria de imprensa
FÁBIO FARIA REAFIRMA SER CONTRA A PEC 37
O deputado federal Fábio Faria (PSD-RN) usou seus perfis nas redes sociais para reafirmar ser contrário à PEC 37.
Fábio mostrou um post no Twitter, de 26 de junho de 2012, quando dizia: "A todos que me perguntam sobre PEC 37: voto contra. O Ministério Público tem feito trabalho sério de investigação, q deve ser mantido."
No Instagram, o deputado recebeu rapidamente declaração de apoio da Procuradora Federal Caroline Maciel: "Deputado, realmente há mais de um ano o Ministério Público conhece o seu posicionamento contrário à PEC 37. Aliás, seu histórico tem sido de importante parceiro da nossa instituição nas suas principais causas. Parabéns!"
Fábio mostrou um post no Twitter, de 26 de junho de 2012, quando dizia: "A todos que me perguntam sobre PEC 37: voto contra. O Ministério Público tem feito trabalho sério de investigação, q deve ser mantido."
No Instagram, o deputado recebeu rapidamente declaração de apoio da Procuradora Federal Caroline Maciel: "Deputado, realmente há mais de um ano o Ministério Público conhece o seu posicionamento contrário à PEC 37. Aliás, seu histórico tem sido de importante parceiro da nossa instituição nas suas principais causas. Parabéns!"
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Estella Dantas.Assessora Especial do Dep.Fábio Faria (PSD/RN)
Estella Dantas.Assessora Especial do Dep.Fábio Faria (PSD/RN)
Segunda Vice-Presidência da Câmara dos Deputados
Governadores e prefeitos aprovam propostas de Dilma Rousseff
Luana Lourenço e Sabrina Craide - Agência Brasil24.06.2013 - 20h53 | Atualizado em 24.06.2013 - 21h01
Brasília - As cinco propostas de pactos nacionais para dar mais transparência ao sistema político e melhorar os serviços públicos, apresentadas hoje (24) pela presidenta Dilma Rousseff, foram aprovadas pelos 27 governadores e 26 prefeitos de capitais. Agora elas serão discutidas em grupos de trabalho.
Em reunião com chefes dos executivos estaduais e municipais, Dilma propôs hoje um plebiscito para a convocação de uma constituinte a fim de fazer a reforma política, a mudança na legislação para tornar a corrupção crime hediondo, com penas mais severas, e apresentou pactos nacionais para saúde, mobilidade urbana e educação.
“A proposta dos cinco pactos foi aprovada pelos governadores e prefeitos de todos os estados, de todos os partidos. É um grande esforço de convergência, uma grande parceria republicana para responder aos desafios que estão sendo colocados neste momento”, disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, em entrevista após a reunião.
Segundo Mercadante, serão formados quatro grupos de trabalho: reforma política e combate à corrupção, saúde, mobilidade urbana e educação. Os grupos serão integrados por representantes dos governos federal, estaduais e municipais e especialistas. Existe a possibilidade da participação dos movimentos sociais e organizações que lideraram as manifestações que tomaram as ruas do país nos últimos dias.
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, ressaltou que todos os pontos pactuados pelo governo federal, governadores e prefeitos vão depender de aprovação do Congresso Nacional. “Temos matérias que já estão tramitando e outras ainda darão entrada para termos o arcabouço legal para executarmos o que foi pactuado”.
Segundo ela, a própria presidenta Dilma deverá se reunir com lideranças do Legislativo para debater a questão provavelmente ainda esta semana. A presidenta também deverá apresentar as questões ao Poder Judiciário. “Fará o contato institucional necessário neste momento”, disse a ministra.
Edição: Aécio Amado
EBC
Belo goleia em amistoso
O placar terminou em 5 a 1. Os gols foram marcados por Warley (11min/1º.T), Pio (29min/1º.T), Romarinho (15min e 20min/2º.T), Rafael Aidar aos (33min/2º.T), enquanto Flávio (37min/2º.T) descontou para os visitantes.
Agora o Belo se prepara para a partida de entrega de faixas, quando recebe o Santa Cruz, Campeão Pernambucano. O confronto está marcado para o próximo sábado (29), às 16, novamente no Almeidão.
O jogo
O Botafogo entrou em campo com força máxima e, sem esforço, fez apenas o que precisava. Logo aos três minutos, Thiaguinho faz o cruzamento e Warley chega, mas manda pela linha de fundo.
Logo depois, Pio cobra falta, chuta forte e a bola sai rasteira pelo lado direito do goleiro. Aos 11 minutos, Celico faz a jogada pela esquerda, faz o cruzamento e encontra Pio que manda para o gol, mas o goleiro defende, no rebote, Warley aproveita e abre o marcador.
No minuto seguinte, Thiaguinho chuta cruzado e a bola sai tirando tinta da trave. De fora da área, Doda chuta forte, mas manda por cima da meta. Pio manda um bomba, mas o goleiro faz a defesa.
Aos 29 minutos, bela jogada de troca de passes: Warley toca para Doda, dele para Pio que chuta direto para o fundo das redes. É o segundo do Botafogo. E assim termina o primeiro tempo.
Na volta do intervalo, o técnico Marcelo Vilar usa todos os reservas e faz um novo time, com mudança em todas as 11 onze posições. O grupo começa então a mostrar que briga por vagas entre os titulares.
Toninho chuta cruzado e a bola balança as redes pelo lado de fora. Michel cruza na área e Izaías de cabeça manda por cima. Romarinho chuta e o goleiro faz a defesa. Gil Bala cobra escanteio, Izaías recebe e chuta, mas o goleiro defende.
Aos 15 minutos, mais uma boa jogada de troca de passes: Michel toca para Rafael Aidar, dele para Romarinho, que manda para o gol. É o terceiro do time da estrela vermelha.
Aos 20 minutos, Romarinho recebe de Michel e faz o seu segundo com a camisa do alvinegro: 4 a 0. Aos 33 minutos, é a vez de Rafael Aidar fazer o seu primeiro defendendo o Botafogo, após receber cruzamento de Toninho.
Já aos 37, Flávio aproveita bola perdida na área e chuta de primeiro para descontar para os visitantes: 5 a 1. No final do jogo, Rafael Aidar faz bela jogada e chuta, mas a bola vai na rede pelo lado de fora.
Ficha técnica
Botafogo: Genivaldo (Remerson), Ferreira (Toninho), Marcel (Mario), André Lima (Éverton) e Celico (Léo), Zaquel (Izaías), Pio (Jackson), Edgard (Gil Bala) e Doda (Michel), Warley (Rafael Aidar) e Thiaguinho (Romarinho). Técnico: Marcelo Vilar.
Vera Cruz/PE: Thiago, Márcio, Laércio, Rafael e Éverton, Nandinho (Jhonny), Vânberson, Neílton (Diego) e Reidson, Gil (Flávio) e Júnior. Técnico: Jairo Santos.
Arbitragem: Gutemberg Pereira, Nilton Atanásio e Sidrack Marinho.
Por Assessoria de imprensa para o Sistema Correio do Seridó de Comunicação
Dilma quer plebiscito que autorize Constituinte para reforma política
Fernanda Calgaro e Marina Motomura
Do UOL, em Brasília
Em reunião com prefeitos e governadores das 27 unidades federativas, a presidente Dilma Rousseff anunciou nesta segunda-feira (24), no Palácio do Planalto, em Brasília, que irá pedir um plebiscito que autorize uma Constituinte (órgão colegiado que tem como função redigir ou reformar a Constituição) para fazer a reforma política. O último plebiscito do país ocorreu em 2011 -- foi sobre sobre a divisão do Estado do Pará, que foi rejeitada.
"Eu trago propostas concretas e disposição política para construirmos pelo menos cinco pactos em favor do Brasil", anunciou. São eles:
1- pacto pela responsabilidade fiscal nos governos federal, estaduais e municipais, para "garantir a estabilidade da economia" e o controle da inflação;
2 - pacto pela reforma política: incluindo um plebiscito popular sobre o assunto e a inclusão da corrupção dolosa como crime hediondo. "O segundo pacto é em torno da construção de uma ampla e profunda reforma política que amplie a participação popular e amplie os horizontes para a cidadania. Esse tema, todos nós sabemos, já entrou e saiu da pauta do país por várias vezes
(clique aqui para ver a tramitação do assunto no Congresso Nacional) e é necessário, ao percebermos que nas últimas décadas, entrou e saiu várias vezes, tenhamos a iniciativa de romper o impasse. Quero nesse momento propor o debate sobre a convocação de um plebiscito popular que autorize o funcionamento de um processo constituinte específico para fazer a reforma política que o país tanto necessita", declarou;
3 - pacto pela saúde: "importação" de médicos estrangeiros para trabalhar nas zonas interioranas do país e mais vagas para estudantes de medicina.
"Sempre oferecemos primeiro aos médicos brasileiro as vagas a serem preenchidas", disse. "37% dos médicos que trabalham na Inglaterra se graduaram no exterior", acrescentou, dizendo que esse percentual no Brasil é de 1,79%.A presidente disse que é preciso "acelerar os investimentos em hospitais, UPAs (unidades de pronto atendimento) e unidades básicas de saúde. Por exemplo, a ampliar também a adesão dos hospitais filantrópicos ao programa que troca dívidas por mais atendimentos." Segundo Dilma, está em curso "o maior programa da história de ampliação das vagas em cursos de medicina. Isso vai significar 11.447 novas vagas de graduação em cursos de medicina e 12.376 novas vagas de residência para estudantes brasileiros até 2017";
4 - pacto pelo transporte público: a presidente anunciou que o governo destinará "50 bilhões de reais a novos investimentos em obras de mobilidade urbana" e afirmou que o país precisa dar um "salto de qualidade no transporte públicos nas grandes cidades", com mais metrôs, VLTs e corredores de ônibus. "O governo já desonerou impostos, o que permitiu a redução das tarifas de ônibus em 7,23% e 13,75% na tarifa do metrô e dos trens", declarou Dilma. Além disso, segundo Dilma, o governo desonerou o IPI para a compra de ônibus e está disposto "a ampliar a desoneração do PIS/Confins sobre a energia elétrica consumida por metrôs e trens". A governante anunciou a criação do Conselho Nacional de Transporte Público, com participação da sociedade civil e dos usuários;
5 - pacto pela educação pública: A presidente voltou a falar que é necessário que o Congresso aprove a destinação de 100% dos recursos dos royalties do petróleo para a educação.
"Precisamos, vou repetir, de mais recursos." O Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação no Senado, destina 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a área, além dos royalties. "Todos nós sabemos que esse esforço na educação transforma um país em nação desenvolvida".
A presidente, ainda de acordo com a Constituição, não teria a atribuição de convocar uma Assembleia Constituinte.
Segundo o ministro Aloizio Mercadante, da Educação, há duas datas sendo estudadas pelo governo para a realização da consulta: 7 de setembro e 15 de novembro. A data, no entanto, será marcada pelo Congresso Nacional.
O anúncio da presidente veio no mesmo dia em que a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) lançou uma campanha popular sobre a reforma política.
A presidente voltou a comentar a onda de manifestações que ocorre no país há duas semanas. "O povo está nos dizendo que quer mais cidadania. Quer uma cidadania plena. As ruas estão nos dizendo que o país quer serviços públicos de qualidade", disse Dilma.
"É preciso saber escutar as vozes das ruas. É preciso que todos, sem exceção, entendam esse sinais com humildade", falou aos governadores e prefeitos (clique aqui para ler a íntegra do discurso).
Em vários atos pelo país, os manifestantes têm afirmado que não se sentem representados por nenhum partido político e chegaram a hostilizar integrantes de legendas partidárias que participam das manifestações. "O povo, unido, não precisa de partido!" e "Sem partido, sem partido" foram gritos de guerra comuns nos protestos pelo país.
Em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão na última sexta, Dilma disse que anunciaria um pacto com governadores e prefeitos pela melhoria dos serviços públicos. "Vou convidar os governadores e os prefeitos das principais cidades do país para um grande pacto em torno da melhoria dos serviços públicos."
Reunião com o MPL
Antes de se encontrar com os governadores, Dilma esteve reunida com integrantes do MPL (Movimento Passe Livre), que organizou os protestos pela revogação do aumento na tarifa em São Paulo.
Os integrantes do MPL, ao sair da reunião, disseram que "a luta continuará"até o governo apresentar medidas concretas para reduzir a tarifa de transporte público no país. "Foi importante para iniciar um diálogo, mas a luta pela tarifa zero continua até haver medidas concretas neste sentido", afirmou Mayara Vivian. "A presidente reconheceu o transporte como direito social e a gente vai cobrar isso".
Após a reunião com o MPL, o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, reconheceu que o transporte público no Brasil é de má qualidade.
Antes da reunião de hoje, o MPL divulgou nesta segunda-feira (24) uma carta aberta à presidente Dilma Rousseff, na qual criticam o tratamento dispensado pelo governo federal aos movimentos sociais e criticam a "máfia dos transportes".
"Ficamos surpresos com o convite para esta reunião. Esse gesto de diálogo que parte do governo destoa do tratamento aos movimentos sociais que tem marcado a política desta gestão", diz a carta.
"Eu trago propostas concretas e disposição política para construirmos pelo menos cinco pactos em favor do Brasil", anunciou. São eles:
1- pacto pela responsabilidade fiscal nos governos federal, estaduais e municipais, para "garantir a estabilidade da economia" e o controle da inflação;
2 - pacto pela reforma política: incluindo um plebiscito popular sobre o assunto e a inclusão da corrupção dolosa como crime hediondo. "O segundo pacto é em torno da construção de uma ampla e profunda reforma política que amplie a participação popular e amplie os horizontes para a cidadania. Esse tema, todos nós sabemos, já entrou e saiu da pauta do país por várias vezes
(clique aqui para ver a tramitação do assunto no Congresso Nacional) e é necessário, ao percebermos que nas últimas décadas, entrou e saiu várias vezes, tenhamos a iniciativa de romper o impasse. Quero nesse momento propor o debate sobre a convocação de um plebiscito popular que autorize o funcionamento de um processo constituinte específico para fazer a reforma política que o país tanto necessita", declarou;
3 - pacto pela saúde: "importação" de médicos estrangeiros para trabalhar nas zonas interioranas do país e mais vagas para estudantes de medicina.
"Sempre oferecemos primeiro aos médicos brasileiro as vagas a serem preenchidas", disse. "37% dos médicos que trabalham na Inglaterra se graduaram no exterior", acrescentou, dizendo que esse percentual no Brasil é de 1,79%.A presidente disse que é preciso "acelerar os investimentos em hospitais, UPAs (unidades de pronto atendimento) e unidades básicas de saúde. Por exemplo, a ampliar também a adesão dos hospitais filantrópicos ao programa que troca dívidas por mais atendimentos." Segundo Dilma, está em curso "o maior programa da história de ampliação das vagas em cursos de medicina. Isso vai significar 11.447 novas vagas de graduação em cursos de medicina e 12.376 novas vagas de residência para estudantes brasileiros até 2017";
4 - pacto pelo transporte público: a presidente anunciou que o governo destinará "50 bilhões de reais a novos investimentos em obras de mobilidade urbana" e afirmou que o país precisa dar um "salto de qualidade no transporte públicos nas grandes cidades", com mais metrôs, VLTs e corredores de ônibus. "O governo já desonerou impostos, o que permitiu a redução das tarifas de ônibus em 7,23% e 13,75% na tarifa do metrô e dos trens", declarou Dilma. Além disso, segundo Dilma, o governo desonerou o IPI para a compra de ônibus e está disposto "a ampliar a desoneração do PIS/Confins sobre a energia elétrica consumida por metrôs e trens". A governante anunciou a criação do Conselho Nacional de Transporte Público, com participação da sociedade civil e dos usuários;
5 - pacto pela educação pública: A presidente voltou a falar que é necessário que o Congresso aprove a destinação de 100% dos recursos dos royalties do petróleo para a educação.
"Precisamos, vou repetir, de mais recursos." O Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação no Senado, destina 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a área, além dos royalties. "Todos nós sabemos que esse esforço na educação transforma um país em nação desenvolvida".
Plebiscito
A Constituição de 1988 prevê, em seu artigo 14, que "a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I - plebiscito; II - referendo; III - iniciativa popular". No entanto, o artigo 49 da Constituição afirma que é "da competência exclusiva do Congresso Nacional" autorizar referendo e convocar plebiscito.A presidente, ainda de acordo com a Constituição, não teria a atribuição de convocar uma Assembleia Constituinte.
Segundo o ministro Aloizio Mercadante, da Educação, há duas datas sendo estudadas pelo governo para a realização da consulta: 7 de setembro e 15 de novembro. A data, no entanto, será marcada pelo Congresso Nacional.
O anúncio da presidente veio no mesmo dia em que a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) lançou uma campanha popular sobre a reforma política.
A presidente voltou a comentar a onda de manifestações que ocorre no país há duas semanas. "O povo está nos dizendo que quer mais cidadania. Quer uma cidadania plena. As ruas estão nos dizendo que o país quer serviços públicos de qualidade", disse Dilma.
"É preciso saber escutar as vozes das ruas. É preciso que todos, sem exceção, entendam esse sinais com humildade", falou aos governadores e prefeitos (clique aqui para ler a íntegra do discurso).
Leia mais
- Em carta à presidente Dilma, MPL fala em desmilitarização da PM e critica 'máfia dos transportes'
- Dilma diz que receberá líderes de protestos e propõe pacto para melhorar transporte, educação e saúde
- Manifestantes voltam às ruas em Brasília e criticam pronunciamento de Dilma
- Após reunião com MPL, ministro das Cidades diz que transporte público é de má qualidade
Em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão na última sexta, Dilma disse que anunciaria um pacto com governadores e prefeitos pela melhoria dos serviços públicos. "Vou convidar os governadores e os prefeitos das principais cidades do país para um grande pacto em torno da melhoria dos serviços públicos."
Reunião com o MPL
Antes de se encontrar com os governadores, Dilma esteve reunida com integrantes do MPL (Movimento Passe Livre), que organizou os protestos pela revogação do aumento na tarifa em São Paulo.
Os integrantes do MPL, ao sair da reunião, disseram que "a luta continuará"até o governo apresentar medidas concretas para reduzir a tarifa de transporte público no país. "Foi importante para iniciar um diálogo, mas a luta pela tarifa zero continua até haver medidas concretas neste sentido", afirmou Mayara Vivian. "A presidente reconheceu o transporte como direito social e a gente vai cobrar isso".
Após a reunião com o MPL, o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, reconheceu que o transporte público no Brasil é de má qualidade.
Antes da reunião de hoje, o MPL divulgou nesta segunda-feira (24) uma carta aberta à presidente Dilma Rousseff, na qual criticam o tratamento dispensado pelo governo federal aos movimentos sociais e criticam a "máfia dos transportes".
"Ficamos surpresos com o convite para esta reunião. Esse gesto de diálogo que parte do governo destoa do tratamento aos movimentos sociais que tem marcado a política desta gestão", diz a carta.
Presidentes da Câmara dos Deputados e do BNB discutem ações para o semiárido com produtores rurais
Natal (RN) – O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e o presidente do Banco do Nordeste do Brasil, Ary Joel Lazarin, discutiram com produtores potiguares e paraibanos as ações do banco para as regiões mais atingidas pela seca no Nordeste.
Lazarin fez uma explanação durante um encontro com produtores rurais e clientes do BNB. Os pequenos e médios produtores se queixam das execuções judiciais aplicadas em plena seca. “Vivemos um drama social gravíssimo. Nossa economia rural está quebrada e precisamos do apoio do banco para amenizar esse clima de tensão e desespero no campo”, disse Henrique Alves ao defender os produtores rurais.
O encontro foi na sede da Associação Norte-riograndense de Criadores (Anorc), no parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim. O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, participou da reunião.
O secretário de Agricultura do Rio Grande do Norte, Júnior Teixeira e os deputados estaduais, Gustavo Fernandes (PMDB) e Tomba Farias (PSB), também estiveram ao lado dos produtores e dos representantes da Associação Norte-riograndense de Criadores de Ovinos Caprinos (ANCOC), da Associação dos Pequenos Agropecuaristas do Sertão de Angicos (APASA) e da Federação da Agricultura do Rio Grande do Norte (Faern).
O presidente do BNB explicou que a Medida Provisória que trata de ações emergenciais para a região da seca no nordeste, permite novos empréstimos para quem renegociou as dívidas rurais e criou a linha de crédito especial "FNE/Estiagem" . "O objetivo é manter a atividade agrícola e produtiva no meio rural", disse. Segundo Lazarin, no Rio Grande do Norte já foram aplicados mais de R$ 200 milhões. O presidente da Câmara questionou o presidente do banco sobre um detalhe que preocupa os produtores: “Dos 27 mil empréstimos, somente dois mil foram contraídos pelos pequenos e médios produtores. Os demais foram do Pronaf”, argumentou Henrique Eduardo Aves.
O presidente do BNB justificou que para os beneficiados pelo Pronaf não há risco para o banco. “Dos demais produtores são exigidas garantias que não são asseguradas pelo Tesouro Nacional”, explicou Ary Joel Lazarin. As dívidas de 2012 e as parcelas que ainda vão se vencer em 2013 e 2014, para quem já renegociou com o BNB, serão pagas em 10 anos, com até três de carência e juros de 1% ao ano. Os pronafianos só começam a pagar as parcelas em 2016 e os demais produtores em 2015.
Já as dívidas anteriores a 2006, até R$ 35 mil, terão 85% de desconto, ou seja, quem deve R$ 10 mil ao banco, por exemplo, pagará R$ 1,5 mil. Mais uma vez Henrique Alves argumentou que os produtores fora do Pronaf normalmente devem além do teto de R$ 35 mil.
“A classe média rural do meu Estado e os pequenos produtores que vivem da agropecuária estão quebrados”, alertou o deputado. Joel Lazarin disse ainda que não haverá perdão total de dívidas antigas e que todas as condições especiais de pagamento e renegociação serão detalhadas durante o lançamento do Plano Safra para o Semiárido.
O presidente do BNB disse que mais 18 mil contratos já haviam sido renegociados no Rio Grande do Norte, totalizando cerca R$ 170 milhões.
Os produtores devem procurar os sindicatos rurais, onde não houver agência do BNB, para aderirem à renegociação das dívidas e terem acesso às novas condições de crédito rural para a região da seca. "Ninguém ficará impedido de pegar novos créditos", concluiu.
Assessoria de Imprensa
Presidência da Câmara dos Deputados www.henriqueeduardoalves.com.br Twitter: @HenriqueEAlves FOTOS: EDU BARBOZA
Lazarin fez uma explanação durante um encontro com produtores rurais e clientes do BNB. Os pequenos e médios produtores se queixam das execuções judiciais aplicadas em plena seca. “Vivemos um drama social gravíssimo. Nossa economia rural está quebrada e precisamos do apoio do banco para amenizar esse clima de tensão e desespero no campo”, disse Henrique Alves ao defender os produtores rurais.
O encontro foi na sede da Associação Norte-riograndense de Criadores (Anorc), no parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim. O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, participou da reunião.
O secretário de Agricultura do Rio Grande do Norte, Júnior Teixeira e os deputados estaduais, Gustavo Fernandes (PMDB) e Tomba Farias (PSB), também estiveram ao lado dos produtores e dos representantes da Associação Norte-riograndense de Criadores de Ovinos Caprinos (ANCOC), da Associação dos Pequenos Agropecuaristas do Sertão de Angicos (APASA) e da Federação da Agricultura do Rio Grande do Norte (Faern).
O presidente do BNB explicou que a Medida Provisória que trata de ações emergenciais para a região da seca no nordeste, permite novos empréstimos para quem renegociou as dívidas rurais e criou a linha de crédito especial "FNE/Estiagem" . "O objetivo é manter a atividade agrícola e produtiva no meio rural", disse. Segundo Lazarin, no Rio Grande do Norte já foram aplicados mais de R$ 200 milhões. O presidente da Câmara questionou o presidente do banco sobre um detalhe que preocupa os produtores: “Dos 27 mil empréstimos, somente dois mil foram contraídos pelos pequenos e médios produtores. Os demais foram do Pronaf”, argumentou Henrique Eduardo Aves.
O presidente do BNB justificou que para os beneficiados pelo Pronaf não há risco para o banco. “Dos demais produtores são exigidas garantias que não são asseguradas pelo Tesouro Nacional”, explicou Ary Joel Lazarin. As dívidas de 2012 e as parcelas que ainda vão se vencer em 2013 e 2014, para quem já renegociou com o BNB, serão pagas em 10 anos, com até três de carência e juros de 1% ao ano. Os pronafianos só começam a pagar as parcelas em 2016 e os demais produtores em 2015.
Já as dívidas anteriores a 2006, até R$ 35 mil, terão 85% de desconto, ou seja, quem deve R$ 10 mil ao banco, por exemplo, pagará R$ 1,5 mil. Mais uma vez Henrique Alves argumentou que os produtores fora do Pronaf normalmente devem além do teto de R$ 35 mil.
“A classe média rural do meu Estado e os pequenos produtores que vivem da agropecuária estão quebrados”, alertou o deputado. Joel Lazarin disse ainda que não haverá perdão total de dívidas antigas e que todas as condições especiais de pagamento e renegociação serão detalhadas durante o lançamento do Plano Safra para o Semiárido.
O presidente do BNB disse que mais 18 mil contratos já haviam sido renegociados no Rio Grande do Norte, totalizando cerca R$ 170 milhões.
Os produtores devem procurar os sindicatos rurais, onde não houver agência do BNB, para aderirem à renegociação das dívidas e terem acesso às novas condições de crédito rural para a região da seca. "Ninguém ficará impedido de pegar novos créditos", concluiu.
Assessoria de Imprensa
Presidência da Câmara dos Deputados www.henriqueeduardoalves.com.br Twitter: @HenriqueEAlves FOTOS: EDU BARBOZA
ProUni tem 245 mil candidatos inscritos
Brasília - Quase 245 mil candidatos se inscreveram no Programa Universidade para Todos (ProUni) até as 18 horas de hoje (24). Amanhã é o último dia de inscrição para concorrer a bolsa de estudos em instituições particulares de educação superior pelo programa. Cada inscrito pode fazer duas opções de curso.
Este semestre o programa está oferecendo 90.045 bolsas, destas, 55.693 são integrais. Para se candidatar, o estudante deve ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), ter média de no mínimo 450 pontos e não pode ter tirado zero na redação.
O primeiro resultado do processo seletivo, que prevê duas chamadas, será divulgado na próxima sexta-feira (28), pela internet. Os pré-selecionados terão até o dia 5 de julho para comparecer à respectiva instituição de ensino para aferição das informações prestadas no momento da inscrição, providenciar a matrícula e, se for o caso, participar de seleção própria da instituição.
O resultado da segunda chamada está previsto para 13 de julho. O estudante terá de 15 a 19 do mesmo mês para comprovar as informações e providenciar a matrícula. Os candidatos não selecionados nas duas etapas podem aderir à lista de espera do dia 26 a 29 de julho. Eles começarão a ser convocados a partir do dia 2 de agosto.
Edição: Fábio Massalli
EBC
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